Máquina de medição por coordenadas garante a precisão necessária para a fabricação de peças para turbinas eólicas

A Three-M Tool and Machine Incorporated, uma pequena empresa de fabricação, localizada em Wixom, no estado norte-americano do Michigan, queria expandir seus negócios para entrar no crescente mercado da energia eólica. Eles perceberam rapidamente que, dispondo de uma ferramenta que viesse aprimorar a competitividade, essa ferramenta imediatamente se tornaria uma chave para a visão de longo prazo da empresa.

Em 2008, a Three-M ganhou um contrato para fabricar caixas de engrenagens e seções frontais da nacelle para a Clipper Windpower. Até então, eles estavam usando um antigo sistema de pórtico DEA para a inspeção da qualidade de outras peças grandes. A velocidade e o tamanho limitados da máquina implicava que as novas seções de nacelle deixariam de poder ser medidas montadas. A produção teria baixado para três unidades por mês em vez das 16 necessárias. Teve então início a busca por um sistema de medição mais eficiente e capaz.

A Three-M fez algumas pesquisas com a ZEISS, uma vez que já tinha experiência anterior positiva com a empresa e ainda estava usando o seu primeiro sistema ZEISS, um UMC 850, adquirido em 1975. Em 2005, eles compraram uma outra MMC, uma CONTURA com um sensor de escaneamento ativo VAST XT.

Eles escolheram uma máquina de pórtico MMZ G da ZEISS em uma configuração que consegue medir 3 metros na vertical; uma solução ideal para a inspeção de caixas de engrenagens em posição vertical. A MMC está equipada com um sensor VAST gold, que é capaz de velocidades de até 300 pontos por segundo. O sensor VAST gold também permite o escaneamento com apalpadores de até 800 milímetros de comprimento e até 600 gramas de peso. Não só a ZEISS tinha a máquina certa para o trabalho em causa, como também a Three-M achou o fabricante muito competitivo em termos de custo e entrega.

A Three-M investiu em algumas das fresas mecânicas mais precisas e avançadas para lidar com o novo projeto Clipper. "Estas são algumas das melhores fresas mecânicas dos EUA, mas não são ainda suficientemente precisas para cumprir as tolerâncias exigidas nessas peças. Nós não podemos nos limitar a usinar uma peça e esperar que ela fique pronta para estampagem logo à saída da fresa mecânica", salienta Michael Medwid. As tolerâncias de posição verdadeiras nessas peças maiores rondam os 25 mícrons. Estas peças novas, normalmente feitas de ferro fundido, são pré-usinadas, dimensionadas sob medida como três peças fundidas separadas, assembladas e enviadas para inspeção integrada no processo, verificando o alinhamento dos furos, e depois reusinadas para estampar como peças fundidas separadas e montadas uma última vez para inspeção final. A inspeção integrada no processo é executada em uma em cada dez peças com inspeção final a 100 por cento. A peça fundida se deformaria se esse processo não fosse seguido.